O escritor Paulo Coelho afirmou nesta segunda-feira (10/01) em seu blog internacional que está sendo alvo de censura no Irã.
Coelho divulgou um e-mail assinado por Arash Hejazi, editor de seus livros no país, que diz ter sido "informado (no domingo) que o Ministério da Cultura (...) no Irã baniu todos os seu livros, mesmo as versões não-autorizadas publicadas por outras editoras".
Hejazi diz ainda no e-mail que, segundo amigos, "nenhum livro que contenha o nome de Paulo Coelho terá mais autorização para ser publicado no Irã".
Em seu post, o escritor brasileiro afirma que é publicado no Irã desde 1998 e que já vendeu 6 milhões de cópias no país até hoje.
Segundo Coelho, a decisão de proibir seus livros no país "só pode ser um mal-entendido". O escritor pede ainda o apoio do governo brasileiro para tentar reverter a decisão do governo iraniano.
Em declaração dada à Agência Brasil e divulgada no início desta tarde, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, lamentou o episódio, mas disse que a "manifestação do governo brasileiro cabe ao Ministério das Relações Enteriores". “Vou conversar agora com o ministro Patriota, para entender como o Ministério das Relações Exteriores está vendo isso e provavelmente eles vão se manifestar", disse. "Pela cultura, só posso dizer que a censura é sempre lamentável”, completou a ministra, durante uma visita ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.
Numa tentativa de driblar a censura, Coelho prometeu disponibilizar para download gratuito na internet versões de seus livros no idioma do Irã.
(Do G1, em São Paulo)
Coelho divulgou um e-mail assinado por Arash Hejazi, editor de seus livros no país, que diz ter sido "informado (no domingo) que o Ministério da Cultura (...) no Irã baniu todos os seu livros, mesmo as versões não-autorizadas publicadas por outras editoras".
Hejazi diz ainda no e-mail que, segundo amigos, "nenhum livro que contenha o nome de Paulo Coelho terá mais autorização para ser publicado no Irã".
Em seu post, o escritor brasileiro afirma que é publicado no Irã desde 1998 e que já vendeu 6 milhões de cópias no país até hoje.
Segundo Coelho, a decisão de proibir seus livros no país "só pode ser um mal-entendido". O escritor pede ainda o apoio do governo brasileiro para tentar reverter a decisão do governo iraniano.
Em declaração dada à Agência Brasil e divulgada no início desta tarde, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, lamentou o episódio, mas disse que a "manifestação do governo brasileiro cabe ao Ministério das Relações Enteriores". “Vou conversar agora com o ministro Patriota, para entender como o Ministério das Relações Exteriores está vendo isso e provavelmente eles vão se manifestar", disse. "Pela cultura, só posso dizer que a censura é sempre lamentável”, completou a ministra, durante uma visita ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.
Numa tentativa de driblar a censura, Coelho prometeu disponibilizar para download gratuito na internet versões de seus livros no idioma do Irã.
(Do G1, em São Paulo)