sábado, 15 de janeiro de 2011

"Duo Esperança uma pérola raríssima da música brasileira lança em 2011 um CD maravilhoso"

O Duo Esperança faz um dos duetos vocais mais perfeitos da música brasileira. Cantando canções que integram um repertório fantástico, um álbum especial, um CD de ouro, com raridades de tudo que há de melhor em nosso cancioneiro, inclusive relembrando e homenageando o eterno Duo "Cascatinha e Inhana", com regravações de algumas de suas canções como "Guarânia da lua nova" uma composição de Luiz vieira, "Dois corações", de Herivelton Martins e Waldemar Gomes, entre outras.

Para completar o valor riquíssimo desse disco, assina como produtor um dos maiores de todos os tempos. Ele produziu duplas como Milionário e José Rico, Matogrosso e Mathias, Belmonte e Amaraí, entre tantos outros talentos brasileiros.

Não bastasse isso, é um dos maiores compositores e intérpretes da música sertaneja. Estou me referindo ao "Grande Poeta Dino Franco", autor de inesquecíveis clássicos brasileiros, entre os quais "Cheiro de relva", que ele compôs em parceria com o saudoso José Fortuna e gravou com o "Mouraí", eternizando essa belíssima poesia entre as maiores e mais belas canções sertanejas do Brasil.

Vamos curtir com o Duo Esperança cantando esse clássico "Chuá, chuá", composição de Pedro de Sá Pereira e Ary Pavão, proporcionando aos eternos fãs da boa música brasileira momentos inesquecíveis.



CHUÁ, CHUÁ
Autores: Pedro de Sá Pereira e Ary Pavão
Intérpretes: Duo Esperança


Deixa a cidade formosa morena
Linda pequena e volte ao sertão
Beber a água da fonte que canta
Que se levanta no meio do chão

Se tu nasceste cabocla cheirosa
Cheirando a rosa do peito da terra
Volta prá vida serena da roça
Daquela palhoça do alto da serra

E a fonte a canar: Chuá, chuá
E as águas a correr: Chuê, chuê
Parece que alguém tão cheio de mágoa
Deixaste quem há de dizer a saudade
No meio das águas rolando também

A lua branca de luz prateada
Faz a jornada no alto dos céus
Como se fosse uma sombra altaneira
Da cachoeira fazendo escarcéu

Quando esta luz na altura distante
Loira ofegante no poente a cair
Dá-me essa trova que e o pinho descerra
Que eu volto pra serra que eu quero partir

E a fonte a canar: Chuá, chuá
E as águas a correr: Chuê, chuê
Parece que alguém tão cheio de mágoa
Deixaste quem há de dizer a saudade
No meio das águas rolando também

(Neuza "Cantero Produções")

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