Do paganismo romano aos cultos afro-brasileiros, da mitologia grega as tradições indígenas americanas, a encruzilhada sempre foi considerada um lugar sagrado. É ali que alguns deuses habitam, e observam o viajante tomar uma decisão.
Ali se concentram as duas grandes energias – o caminho que será escolhido, e o caminho que será abandonado. Ambos estão juntos numa encruzilhada. Ambos se transformam em um caminho só – mas por um curto período de tempo apenas. O caminhante pode descansar, dormir um pouco, até mesmo consultar os deuses que habitam as encruzilhadas.
Mas ninguém pode ficar ali para sempre: uma vez tomada a decisão, é preciso seguir adiante, confiar no próprio coração. E esquecer o caminho que não escolhemos.
(G1 - Paulo Coelho)
Ali se concentram as duas grandes energias – o caminho que será escolhido, e o caminho que será abandonado. Ambos estão juntos numa encruzilhada. Ambos se transformam em um caminho só – mas por um curto período de tempo apenas. O caminhante pode descansar, dormir um pouco, até mesmo consultar os deuses que habitam as encruzilhadas.
Mas ninguém pode ficar ali para sempre: uma vez tomada a decisão, é preciso seguir adiante, confiar no próprio coração. E esquecer o caminho que não escolhemos.
(G1 - Paulo Coelho)